quarta-feira, 5 de março de 2008

Escola Luciana de Abreu abre ano letivo com sucesso











Em nossa sociedade, a escola pública, em todos os níveis e modalidades da Educação Básica (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio), tem como função social formar o cidadão, isto é, construir conhecimentos, atitudes e valores que tornem o estudante solidário, crítico, ético e participativo. Para isso, é indispensável socializar o saber sistematizado, historicamente acumulado, como patrimônio universal da humanidade, fazendo com que esse saber seja criticamente apropriado pelos estudantes, que já trazem consigo o saber popular, o saber da comunidade em que vivem e atuam. A interligação e a apropriação desses saberes pelos estudantes e pela comunidade local representam, certamente, um elemento decisivo para o processo de democratização da própria sociedade.
A escola pública poderá, dessa forma, não apenas contribuir significativamente para a democratização da sociedade, como também ser um lugar privilegiado para o exercício da democracia participativa, para o exercício de uma cidadania consciente e comprometida com os interesses da maioria socialmente excluída ou dos grupos sociais privados dos bens culturais e materiais produzidos pelo trabalho dessa mesma maioria.
Foi com estes princípios que a escola municipal Luciana de Abreu promoveu um início de ano diferenciado. E foi um sucesso. Pela manhã da terça-feira (04/03) a comunidade escolar foi recepcionada com muita alegria e motivação. “queremos fazer a diferença na vida destas crianças” disse a diretora Terrimar da Silva. Pela manhã, artistas locais comandaram a animação. Clair Oliveira, conhecidíssimo no meio cultural da Santa Isabel, comandou as apresentações. Para ele “a escola deve estar sempre provocando. E a arte é um instrumento de diálogo que permite novas perspectivas, principalmente a comunidades carentes.”
À tarde, o destaque foi Paulo Ricardo Becker, vocalista da Banda Caneka Virtual, que proporcionou uma belíssima apresentação a alunos das séries finais e EJA. “nós artistas temos que ter compromisso público também. A escola está de parabéns por esta iniciativa.

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